1 de ago. de 2008

ADMINISTRAR USANDO AS NOVAS TECNOLOGIAS

As Tecnologias na Automação Comercial

Aristófanes Mota Curvina
Cristiane Chaves de Sousa
Inês Teixeira Feitosa
e-mail: ines.ac@ig.com.br
Luiz Calegaro Filho
e-mail: lucalegaro@uol.com.br
Luiz Paulo Rosa Calegaro
e-mail: luizprc@hotmail.com

Alunos do curso em Administração na Modalidade a Distância
Universidade Federal do Maranhão - UFMA
Pólo Porto Franco – MA


Resumo
A fúria do mercado que se apresenta em um cenário globalizado, impulsionam os profissionais de administração a buscar ferramentas que diferenciem a eficiência operacional e a competitividade de seus serviços e/ou produtos.
No caso Brasileiro, a alteração do modelo econômico iniciado na década de 90, desencadeado pela estabilização dos níveis inflacionários e da moeda, as aplicações financeiras se tornaram menos atrativas, que somadas à abertura do mercado internacional, mais especificamente o mercado de informática, possibilitaram o acesso a uma gama variada de tecnologias de informação a um custo muito menor.
O objetivo deste trabalho é o de suscitar a discussão sobre como administrar utilizando as novas tecnologias em automação comercial, voltadas ao mercado varejista.

Palavras-chaves: Competitividade no Varejo; Automação Comercial; .

1. Introdução:

O caminho percorrido pela Automação Comercial Brasileira.
A década de 90 foi o marco inicial na busca por ações administrativas eficientes que mantivessem o negócio em funcionamento. O confisco da poupança pelo governo Fernando Collor, impôs ao mercado um estado de estagnação total, até que fosse possível entender seus propósitos e mecanismos.
A parca quantidade de moeda em circulação alterou por completo a visão sobre as vantagens oferecidas pelas aplicações financeiras, e a possibilidade de trazer novas tecnologias que proporcionem segurança, agilidade, flexibilidade e principalmente agregar valor aos produtos, foram fundamentais para o desenvolvimento tecnológico mais rápido da história, aperfeiçoando e tornando popular as tecnologias inventadas na década de 80, desenvolvidas nos EUA, Europa e Japão.
Alguns tópicos devem ser relacionados para elucidação:

Processador Pentium da Intel;

Popularização do Windows 95;

Crescimento explosivo da rede internet, devido a queda do custo de computadores e tecnologia;

Conexões mais rápidas devido a modems, ISDN, e DSL melhores;

Browsers como Netscape e Internet Explorer, tornaram a World Wide Web mais acessível, fácil e popular;
Comércio eletrônico: companhias como Amazon.com, EBAV, AOL e Yahoo! experimentam crescimento extraordinário;
Popularização do e-mail, oferecendo comunicação à qualquer distância, língua, costume ou cultura.
Estes itens viabilizaram a agilidade das vendas, auxiliaram no controle de fluxo de negócios e a conhecer bem os clientes, fazendo com que estes valores se tornassem metas e objetivos de qualquer organização, independentemente do tamanho da empresa.

2 – Impactos da Tecnologia de Informação nas empresas:

As empresas têm a necessidade de possuir três aspectos para obter sucesso no processo de informatização:

a) Pessoas capacitadas para utilização dos equipamentos e Sistemas de informação implantados;
b) Hardware adequado às necessidades;

c) Objetivos a serem alcançados com o processo de informatização e utilização dos Sistemas de informação;

Para obtenção do sucesso na implantação de tecnologias de informação é preciso que haja um balanceamento e um planejamento destes três itens citados. Segundo Beraldi e Filho (2000), a Tecnologia da informação nas empresas, pode proporcionar o enxugamento da empresa por meio da modernização do processo de arquivamento de papéis, fichas, pastas, folhetos, dentre outros documentos; eliminação das atividades burocráticas que podem ser feitas facilmente no computador, o aumento da agilidade, segurança, integridade e exatidão das informações levantadas; redução dos custos em todos os setores envolvidos e o aperfeiçoamento da administração geral da Empresa, através do domínio maior da informação.

3. Tendências tecnológicas

A partir da metade da década de 90, o uso da tecnologia de telecomunicações nos equipamentos de automação comercial, possibilita a troca de informações de documentos eletronicamente, agilizando as operações nas empresas, diminuindo o tempo entre o pedido e a disponibilização de mercadorias ao cliente.
Observa-se que, ao longo do tempo, há uma incorporação de tecnologias de informação nos equipamentos de automação comercial.
Os PDV’s agregam tecnologias de rede, os EDI’s cada vez se proliferam mais, assim como, os sistemas de database marketing entre outras. As empresas encontram cada vez mais dificuldades em direcionar seus investimentos em tecnologias de informação para automação comercial.
Compreender para onde vai essa tecnologia é tarefa complexa e exige grande esforço de qualquer empresa. A tabela abaixo, mostra as tecnologias atualmente disponíveis, classificadas por sistemas e subsistemas com suas respectivas funções.

6. Conclusão

O uso das tecnologias de informação na automação dos processos e funções do varejo, roporcionam ganhos às organizações sob vários aspectos:


a) aumento do número de dados coletados;

b) melhoria da análise e uso da informação sobre os dados coletados;

c) geração de caminho direto entre fornecedores e clientes (utilização de terminais de leitura de código de barras permitindo o armazenamento de informações de cada produto comercializado);


d) criação de barreiras contra entrada de novos concorrentes (formação de canal direto para troca de informação entre os fornecedores e clientes);


e-) diminuição de custos (utilização de softwares gerenciadores de estoque);


7. Bibliografia

Diário do Comércio, Guia para automação, edições de 2005.

ACETI Patrícia Aparecida Zibordi. "Software livre: nova possibilidade de informatização para micro e pequena empresa brasileira: sugestão de alternativas". Artigo - São Paulo, PUC/Campinas, 2005.

Rabechini Roque Jr.; Machado Solange Aparecida; Mariotto Fabio L. "A Tecnologia de Automação Comercial e os Impactos na Cadeia Produtiva do Varejo". Artigo - Eng. pesquisadores do IPT – Instituo de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, 1998.

SITE: Google – 2008.

31 de jul. de 2008


As tendências para a automação.

A tecnologia e sua constante evolução devem fazer parte do dia-a-dia das organizações. A automação comercial é um dos setores mais promissores para o mercado de tecnologia.
A automação comercial tem seu grande filão no mercado de varejo. Esse setor da economia talvez seja o que mais utiliza automação comercial. O mercado fornecedor de tecnologia está introduzindo, ainda através de teste, a tecnologia RFID, que é a identificação por radiofrequência e que será utilizada principalmente em etiquetas para o controle de estoques e várias outras aplicações. E um dos maiores mercados que irão utilizar esse novo tipo de automação é o varejo.
No Brasil , as empresas que dão os primeiros passos rumo à tecnologia RFID, são: a HP – inaugurou o primeiro laboratório e centro de excelência em RFID na América Latina, onde produz impressoras e multifuncionais; o Pão de Açúcar também vem realizando testes com etiquetas inteligentes há dois anos.
Num futuro próximo também os portos estarão equipados com leitores e etiquetas RFID e sistemas de localização para o rastreamento dos carregamentos, desde o embarque até a chegada aos centros de distribuição.
Outra tecnologia que pode ter grande impacto sobre o varejo é a chamada “prototipagem rápida” ou a fabricação instantânea de objetos tridimensionais diretamente do computador, usando máquinas especiais. Em um futuro muito próximo, lojas de conveniências e quiosques poderão ter versões comerciais dessas máquinas para “imprimir” uma série de objetos, como brinquedos, utilitários e até peças sobressalentes para eletrodomésticos. Atualmente, várias empresas estão procurando desenvolver impressoras 3D acessíveis a pequenos varejistas e até para uso doméstico.
O uso da tecnologia vem crescendo rapidamente devido à pressão por redução de tempo e custo, obrigando as empresas do setor a buscarem novas tecnologias nas áreas de projeto e manufatura.

Tirando comércios muito pequenos, todo tipo de atividade econômica hoje utiliza alguma forma de automação, em menor ou maior grau.
Por mais básico que pareça, o processo de automação de um estabelecimento comercial é composto necessariamente por três distintos conjuntos, sendo eles: hardware, software e aplicativos e serviços.
Existem diversos tipos de sistema de automação disponíveis para o comércio e empresas especializadas em sua implantação. Essa consultoria especializada é importante para que as soluções de automação comercial implantadas sejam compatíveis com o tipo de negócio, suas necessidades, porte e outras características. Além disso, equipamentos de hardware e software também devem ser compatíveis, formando uma rede entre os diversos processos e atividades do negócio em foco.
Uma automação comercial bem planejada e implantada significará menos perdas, mais rapidez e consolidação de informações e dados, permitindo um gerenciamento mais ágil e competente.
Hoje em dia, sistemas de automação estão presentes nas indústrias, no comércio, edificações e várias outras aplicações. Segundo a AFRAC – Associação Brasileira de Automação Comercial, o mercado de automação no Brasil movimenta algo em torno de R$ 1 bilhão anualmente. “O mercado de automação é dividido em quatro segmentos: os fabricantes de equipamentos, os prestadores de serviços, desenvolvedores de softwares e os fornecedores de suprimentos. A maior fatia fica com os fabricantes, que devem faturar cerca de R$600 milhões. Há cerca de 100 empresas que desnvolvem e produzem equipamentos para a automação do comércio, entre caixas registradoras eletronicas, miniterminais, impressoras fiscais e não fiscais, CPUs, PDVs e outros periféricos, como balanças, leitores de código de barras, etc. Os prestadores de serviço em torno de 3 mil, são responsáveis pela integraçaõ e implementação e manutenção dos sistemas. Há cerca de 500 desenvolvedores de software e 50 fornecedores de suprimentos. Esses três segmentos respondem pelos R$400 milhões restantes”. Afirma Betiol, presidente da AFRAC em entrevista ao jornal Diário do Comércio.

O conceito de automação comercial descreve como o uso de recursos de informática para a execução de comandos, funções e processos típicos da atividade comercial, tais como as relacionadas à preços, quantificações, controle de estoque, emissões de notas fiscais e cupons fiscais, preenchimento de cheques e outros documentos, entre outras atividades. Automação nada mais é do que estabelecer meios para que comandos e funções sejam executados sem a intervenção humana, de uma maneira mais segura, rápida e eficiente. Portanto, em tese, os sistemas de automação comercial permitem aumentar lucros e diminuir perdas.

A história da automação comercial no Brasil remota à década de 60, com a chegada no País dos primeiros supermercados. Esse novo estabelecimento trazia consigo o modelo de auto-serviço, no qual os compradores se serviam dos produtos que queriam adquirir e, ao final, dirigiam-se aos caixas (check outs, atualmente) para efetuar o pagamento. Com o crescimento da população, os comerciantes passaram a identificar a necessidade de informações mais precisas para gerenciar seus negócios, que haviam aumentado exponencialmente.
Diante desse cenário a automação comercial passou a adquirir grande importância na evolução e sobrevivência dos modelos de varejo.

Automação: uma viagem de volta ao passado
Caixas registradoras, calculadoras, máquinas de escrever e relógios de ponto mecânicos e eletrônicos são os ícones de mais de um século de negócios prósperos que a velocidade do desenvolvimento tecnológico ultrapassou em pouco mais de duas décadas.

Dinheiro em caixa. A expressão que melhor sintetiza o sucesso nos negócios traz de imediato à memória a imagem das antigas caixas registradoras, e o som característico da gaveta se abrindo para receber as moedas e cédulas que engordavam o patrimônio dos empreendedores.

Símbolo do comércio, as caixas registradoras têm sua origem nas primeiras máquinas de calcular. Sua criação ocorreu paralelo ao desenvolvimento de engenhocas destinadas a "automação" da escrita manual, que resultou na invenção da máquina de escrever, marcando o inicio da era da automação comercial.

Dominado os métodos que tornaram os negócios menos suscetíveis às falhas humanas, o comércio e a indústria perceberam a necessidade de controlar de forma mais efetiva algo que um simples livro de presença não consegui fazer. O famoso bordão "tempo é dinheiro" fez do relógio de ponto um equipamento bem-vindo no século XX.

Os modernos computadores que hoje são maioria nos escritórios, forçando arquivos de aço e máquinas de escrever à aposentadoria precoce, e as caixas registradoras informatizadas, com scanners leitores de código de barras, não existiriam sem seus ancestrais mecânicos. A moderna tecnologia da automação comercial tem por base esses instrumentos, e foram erros e acertos dos inventores pioneiros que permitiram o atual estágio de desenvolvimento.

Automação Comercial
Aristófanes Mota Curvina
amc.to@hotmail.com
Cristiane Chaves de Sousa
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