31 de jul. de 2008


As tendências para a automação.

A tecnologia e sua constante evolução devem fazer parte do dia-a-dia das organizações. A automação comercial é um dos setores mais promissores para o mercado de tecnologia.
A automação comercial tem seu grande filão no mercado de varejo. Esse setor da economia talvez seja o que mais utiliza automação comercial. O mercado fornecedor de tecnologia está introduzindo, ainda através de teste, a tecnologia RFID, que é a identificação por radiofrequência e que será utilizada principalmente em etiquetas para o controle de estoques e várias outras aplicações. E um dos maiores mercados que irão utilizar esse novo tipo de automação é o varejo.
No Brasil , as empresas que dão os primeiros passos rumo à tecnologia RFID, são: a HP – inaugurou o primeiro laboratório e centro de excelência em RFID na América Latina, onde produz impressoras e multifuncionais; o Pão de Açúcar também vem realizando testes com etiquetas inteligentes há dois anos.
Num futuro próximo também os portos estarão equipados com leitores e etiquetas RFID e sistemas de localização para o rastreamento dos carregamentos, desde o embarque até a chegada aos centros de distribuição.
Outra tecnologia que pode ter grande impacto sobre o varejo é a chamada “prototipagem rápida” ou a fabricação instantânea de objetos tridimensionais diretamente do computador, usando máquinas especiais. Em um futuro muito próximo, lojas de conveniências e quiosques poderão ter versões comerciais dessas máquinas para “imprimir” uma série de objetos, como brinquedos, utilitários e até peças sobressalentes para eletrodomésticos. Atualmente, várias empresas estão procurando desenvolver impressoras 3D acessíveis a pequenos varejistas e até para uso doméstico.
O uso da tecnologia vem crescendo rapidamente devido à pressão por redução de tempo e custo, obrigando as empresas do setor a buscarem novas tecnologias nas áreas de projeto e manufatura.

Tirando comércios muito pequenos, todo tipo de atividade econômica hoje utiliza alguma forma de automação, em menor ou maior grau.
Por mais básico que pareça, o processo de automação de um estabelecimento comercial é composto necessariamente por três distintos conjuntos, sendo eles: hardware, software e aplicativos e serviços.
Existem diversos tipos de sistema de automação disponíveis para o comércio e empresas especializadas em sua implantação. Essa consultoria especializada é importante para que as soluções de automação comercial implantadas sejam compatíveis com o tipo de negócio, suas necessidades, porte e outras características. Além disso, equipamentos de hardware e software também devem ser compatíveis, formando uma rede entre os diversos processos e atividades do negócio em foco.
Uma automação comercial bem planejada e implantada significará menos perdas, mais rapidez e consolidação de informações e dados, permitindo um gerenciamento mais ágil e competente.
Hoje em dia, sistemas de automação estão presentes nas indústrias, no comércio, edificações e várias outras aplicações. Segundo a AFRAC – Associação Brasileira de Automação Comercial, o mercado de automação no Brasil movimenta algo em torno de R$ 1 bilhão anualmente. “O mercado de automação é dividido em quatro segmentos: os fabricantes de equipamentos, os prestadores de serviços, desenvolvedores de softwares e os fornecedores de suprimentos. A maior fatia fica com os fabricantes, que devem faturar cerca de R$600 milhões. Há cerca de 100 empresas que desnvolvem e produzem equipamentos para a automação do comércio, entre caixas registradoras eletronicas, miniterminais, impressoras fiscais e não fiscais, CPUs, PDVs e outros periféricos, como balanças, leitores de código de barras, etc. Os prestadores de serviço em torno de 3 mil, são responsáveis pela integraçaõ e implementação e manutenção dos sistemas. Há cerca de 500 desenvolvedores de software e 50 fornecedores de suprimentos. Esses três segmentos respondem pelos R$400 milhões restantes”. Afirma Betiol, presidente da AFRAC em entrevista ao jornal Diário do Comércio.

O conceito de automação comercial descreve como o uso de recursos de informática para a execução de comandos, funções e processos típicos da atividade comercial, tais como as relacionadas à preços, quantificações, controle de estoque, emissões de notas fiscais e cupons fiscais, preenchimento de cheques e outros documentos, entre outras atividades. Automação nada mais é do que estabelecer meios para que comandos e funções sejam executados sem a intervenção humana, de uma maneira mais segura, rápida e eficiente. Portanto, em tese, os sistemas de automação comercial permitem aumentar lucros e diminuir perdas.

A história da automação comercial no Brasil remota à década de 60, com a chegada no País dos primeiros supermercados. Esse novo estabelecimento trazia consigo o modelo de auto-serviço, no qual os compradores se serviam dos produtos que queriam adquirir e, ao final, dirigiam-se aos caixas (check outs, atualmente) para efetuar o pagamento. Com o crescimento da população, os comerciantes passaram a identificar a necessidade de informações mais precisas para gerenciar seus negócios, que haviam aumentado exponencialmente.
Diante desse cenário a automação comercial passou a adquirir grande importância na evolução e sobrevivência dos modelos de varejo.

Automação: uma viagem de volta ao passado
Caixas registradoras, calculadoras, máquinas de escrever e relógios de ponto mecânicos e eletrônicos são os ícones de mais de um século de negócios prósperos que a velocidade do desenvolvimento tecnológico ultrapassou em pouco mais de duas décadas.

Dinheiro em caixa. A expressão que melhor sintetiza o sucesso nos negócios traz de imediato à memória a imagem das antigas caixas registradoras, e o som característico da gaveta se abrindo para receber as moedas e cédulas que engordavam o patrimônio dos empreendedores.

Símbolo do comércio, as caixas registradoras têm sua origem nas primeiras máquinas de calcular. Sua criação ocorreu paralelo ao desenvolvimento de engenhocas destinadas a "automação" da escrita manual, que resultou na invenção da máquina de escrever, marcando o inicio da era da automação comercial.

Dominado os métodos que tornaram os negócios menos suscetíveis às falhas humanas, o comércio e a indústria perceberam a necessidade de controlar de forma mais efetiva algo que um simples livro de presença não consegui fazer. O famoso bordão "tempo é dinheiro" fez do relógio de ponto um equipamento bem-vindo no século XX.

Os modernos computadores que hoje são maioria nos escritórios, forçando arquivos de aço e máquinas de escrever à aposentadoria precoce, e as caixas registradoras informatizadas, com scanners leitores de código de barras, não existiriam sem seus ancestrais mecânicos. A moderna tecnologia da automação comercial tem por base esses instrumentos, e foram erros e acertos dos inventores pioneiros que permitiram o atual estágio de desenvolvimento.

Automação Comercial
Aristófanes Mota Curvina
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Cristiane Chaves de Sousa
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Inês Teixeira Feitosa
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Luiz Paulo Calegaro
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Luiz Calegaro Filho
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