31 de jul. de 2008


Automação: uma viagem de volta ao passado
Caixas registradoras, calculadoras, máquinas de escrever e relógios de ponto mecânicos e eletrônicos são os ícones de mais de um século de negócios prósperos que a velocidade do desenvolvimento tecnológico ultrapassou em pouco mais de duas décadas.

Dinheiro em caixa. A expressão que melhor sintetiza o sucesso nos negócios traz de imediato à memória a imagem das antigas caixas registradoras, e o som característico da gaveta se abrindo para receber as moedas e cédulas que engordavam o patrimônio dos empreendedores.

Símbolo do comércio, as caixas registradoras têm sua origem nas primeiras máquinas de calcular. Sua criação ocorreu paralelo ao desenvolvimento de engenhocas destinadas a "automação" da escrita manual, que resultou na invenção da máquina de escrever, marcando o inicio da era da automação comercial.

Dominado os métodos que tornaram os negócios menos suscetíveis às falhas humanas, o comércio e a indústria perceberam a necessidade de controlar de forma mais efetiva algo que um simples livro de presença não consegui fazer. O famoso bordão "tempo é dinheiro" fez do relógio de ponto um equipamento bem-vindo no século XX.

Os modernos computadores que hoje são maioria nos escritórios, forçando arquivos de aço e máquinas de escrever à aposentadoria precoce, e as caixas registradoras informatizadas, com scanners leitores de código de barras, não existiriam sem seus ancestrais mecânicos. A moderna tecnologia da automação comercial tem por base esses instrumentos, e foram erros e acertos dos inventores pioneiros que permitiram o atual estágio de desenvolvimento.

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